Decorreu, no dia 20 de Julho, na sala de reuniões da Sede do distrito de Metuge, a apresentação do projecto “Apoio ao Desenvolvimento Humano das Comunidades do Distrito Municipal de Pemba e do Distrito de Metuge”, que será implementado nas aldeias de Nanjua e Taratara.

Trata-se de um projecto promovido pelo Programa Mecanismo de Recuperação de Moçambique liderado e financiado pelo PNUD/UNDP e também com recursos da União Europeia, Canadá, Finlândia, Holanda, Índia, China e Noruega. Tem como objectivo possibilitar a restauração dos meios de subsistência fortalecendo a resiliência da comunidade contra futuros desastres e garantir a igualdade de género e o empoderamento económico das mulheres.

Estiveram envolvidos nesta acção membros do Governo distrital, Chefes das localidades, Chefes das aldeias, Técnicos Extensionistas,  assim como membros influentes das aldeias Nanjua e Taratara.

Esta sessão teve como objectivo a divulgação do Plano de Implementação do Projecto, para além de estreitar relações, construir parcerias e alianças estratégicas com o Governo Distrital de Metuge. A apresentação centrou-se nas principais àreas de intervenção para os próximos 6 meses: (i) Preparação Social, Levantamento de Base e Mapeamento de Recursos; (ii) Grupos de Mulheres para a Poupança e Crédito Rotativo; (iii) Produção de Composto Orgânico; (iv) Montagem de Viveiros de Árvores de Fruto, Sombra e Outras; (v) Plantação de Árvores de Fruta, Sombra e Outras e (vi) Empreendedorismo e Empregabilidade.

Na ocasião, houve oportunidades para trocas de ideias e sugestões sobre o que cada instituição pode fazer para promover o envolvimento e sucesso da comunidade no projecto.

Por sua vez, o Administrador do Distrito de Metuge, Dr. António Valério Nandanga mostrou-se “disponível para abraçar o projecto, juntamente com os presentes no encontro... os Serviços de Actividades Económicas devem acompanhar a evolução das actividades... o projecto termina em dezembro e seria muito bom se pudessemos fazer uma avaliação trimestral com objectivo de sabermos quais são os resultados”. Salientou, ainda, “esperamos a partir deste projecto termos muitas mulheres envolvidas em actividades de renda, contar com um viveiro grande que possa permitir que muita gente plante árvores de fruta e sombra, e possamos ter capacidade de vender as plantas noutros distritos, o que seria uma fonte de renda importante para a comunidade”.