Entre 5 a 19 de Dezembro, a Fruticad realizou uma prestação de Serviços de Consultoria para a “Avaliação de Campo do Potencial da Manga “Rodo” No Sul da Provincia de Cabo Delgado para a Fundação Aga Khan, através de uma equipa constituida por 4 (quatro) técnicos experientes. Esta consultoria teve como objectivo Avaliar a cadeia de valor da manga ““Rodo”” nos distritos de Metuge e de Ancuabe, assim como o seu potencial em termos de sustentabilidade. A provincia de Cabo Delgado, é a que melhores condições oferece para o crescimento do sector frutícola, relacionado com a mangueira e o seu fruto a manga. As condições climáticas existentes permitem, não só ter colheitas mais cedo, como também ciclos produtivos mais longos, o que dá uma variação temporal de produção na ordem dos 5 a 6 meses, que vai de Novembro a Março-Abril.

 

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Fig. 1 Foto do arquivo da Fruticad


Aliado a este importante factor a provincia tem na sua história (pouco conhecida) a existência de uma “variedade” que é denominada por manga “Rodo”, cuja presença só se faz sentir em Cabo Delgado, com excelentes indices de produção e de mercado local devido à sua boa qualidade em termos de tamanho, sabor e ausência de fibra.


A designação de “Rodo” vem do nome “dodo” que em lingua Swaili significa “mama” (de mulher) adaptada pelas populações locais.

Foram considerados os pressupostos definidos nos termos de referência para a prestação de serviços de consultoria, que irão contribuir para a melhoria da cadeia de valor da manga “Rodo”, como a (i) organização do sector de produção de mangas valorizando a variedade manga “Rodo” e promovendo a plantação de mais e melhores pomares, a (ii) estruturação e formalização do mercado de venda de manga “Rodo” a nivel local e para exportação, com destaque para a qualidade e a certificação e a (iii) estruturação e/ou criação de agroindustrias de processamento e de transformação de manga “Rodo”.

Decorreu no dia 12 de dezembro, em Pemba, no Centro Comercial Shoprite, com a iniciativa de jovens da Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e Magistrados do Ministério Público uma feira e teve como eixo principal a Redução da Poluição Plástica em Pemba. O evento contou com cerca de 5 coordenadores e dezenas de difererentes públicos entre as instituições públicas que têm interesse directo na eliminação da poluição plástica, nomeadamente, a Direcção Provincial da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Direcção Provincial do Mar, Águas Interiores e Pescas, Direcção Provincial da Indústria e Comércio, Direcção Provincial da Cultura e Turismo, o Conselho Autárquico de Pemba,  Organizações da Sociedade Civil, como WWF, AMA, CTV,  empresas privadas ligadas ao mar, a Advanced Maritime Transports (AMT),  pescadores do bairro Paquitiquete, clientes do centro comercial, simpatizantes e cAlém de ser um evento de sensibilização sobre a poluição plástica, teve como atracção a venda de sacolas biodegradáveis feitas na base de palha. “a Comunidade de Arco Íris perdeu um cavalo que morreu por ter consumido plástico, aqui na Cidade de Pemba” disse, Cossa professor da Arco Íris . Este depoimento é prova inequívoca de que a poluição plástica é também é um problema para a biodiversidade em terra, e não só na biodiversidade marinha.

Evento de Rodrigo

 Fig.1 Foto de família do Grupo de Magistrados, Chefe do Serviço Provincial de Florestas, e a pequena Lourena Fernando Raimundo, exibindo imagens ilustrativas da problemática da poluição plástica e seu aproveitamento na Economia Criativa

 

O evento também contou com a participação massiva dos colaboradores da empresa Advanced Maritime Transports, que constituiram um atractivo para sensibilizar outras empresas para se juntarem a esta causa ambiental.

Para Rodrigo M. Munguambe é importante a realização de eventos como esse, porque “Valorizar a economia local e consumir produtos que são produzidos localmente é fomentar a nossa cultura. A cidade de Pemba é rica em sua diversidade, a arte é um grande diferencial e essa é uma oportunidade do público conhecer o fabrico de sacolas biodegradáveis feitas na base de palha ”, disse o magistrado.

Mais que momento de troca de presentes, o Natal é a celebração pelo nascimento de Jesus Cristo, esperança e união. Por esses motivos, a Fruticad tende enraizar a tradição do almoço de natal entre os membros colaboradores.

Pensando nisso, a Fruticad realizou no Restaurante 556, no dia 23 de dezembro de 2019, um almoço de Natal, com a presença dos membros colaboradores.

À mesa, falou-se de trabalho, recordaram-se as peripécias, os sucessos e os fracassos enfrentados ao longo do ano. Foi uma tarde de prognósticos, apostas e prespectivas para o ano 2020. Houve também, a troca de presentes do “amigo oculto”

Para o Presidente da Fruticad, Luís Augusto, é uma oportunidade dos membros socializarem fora do escritório da Fruticad.

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Fig.1 Presidente da associação, Luís Augusto recebendo o presente do seu amigo oculto

 “É um acto simbólico que representa o compromisso com os colaboradores, valorizando a a socialização e união.  Vamos fazer dos almoços de Natal, uma tradição da Fruticad, pois uni as pessoas e cria laços que a associação precisa”, disse.

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Fig.2 Troca de presentes entre a oficial de Advocacia, Maria Antonieta e o ponto focal do projecto, António Cheahmade

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Fig,3 Troca de presentes  entre o Gestor Financeiro, Quisito Gandar e a Administrativa Munzura Madura

 

 

 

 

 

 

 

A Fruticad, realizou nos dias 18 a 20 do mês em curso, na cidade de Pemba, um  workshop de capacitação em Mudanças Climáticas. Esta capacitação foi dirigida aos 6 colaboradores da associação e 4 membros do governo do distrito de Metuge. Com esta acção, a entidade organizadora pretendia, entre vários objectivos, melhorar os conceitos dos participantes sobre a temática, discutir sobre as oportunidades e desafios existentes na província de Cabo Delgado, e em particular no distrito de Metuge.

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Para Assane da Silva, o Consultor do evento “durante estes três dias apresentarei informações sobre questões referentes às mudanças climáticas e os principais impactos com o objectivo de suscitar reflexões e discussões sobre este assunto... As consequências das mudanças climáticas afectam não apenas o bem-estar do homem e o ecossistema, mas também os padrões de consumo e produção”.

Para finalizar o workshop, Luís Augusto, Coordenador do Projecto mostrou-se bastante satisfeito com a cooperação e o envolvimento dos participantes, frisou no engajamento do sector privado nos esforços de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas porque possui grande potencial em conhecimento, investimento em medidas de mitigação e recursos.

 

Novembro

A Fruticad realizou de 11 a 15 de novembro, nas localidades de Metuge-Sede, Messanja, Mieze, Nacuta e Nanlia, sessões para Apresentação do “Plano Estratégico das Localidades de Metuge”. Estas sessões contaram com a participação de membros do Governo distrital, Chefes das localidades, chefes das aldeias, técnicos extensionistas, assim como membros influentes das localidades. Este plano resulta, das constantes sessões de auscultações realizadas pela Fruticad, para avaliar a vulnerabilidade destas localidades face às mudanças climáticas no Distrito de Metuge nas vertentes Social, Económica e Ambiental.

O PELM - Plano Estratégico das Localidades de Metuge foi apresentado criteriosamente por Abdul Manafe, oficial de Campo da Fruticad, reconhecendo que muito ainda há para fazer nestas 5 localidades, cujo objectivo desejado é promover a consciência e a capacidade de adaptação e de mitigação aos efeitos das mudanças climáticas através do uso e aproveitamento sustentável do capital natural conforme as legislações ambientais e outras relacionadas.Relativamente aos objetivos do Plano: (i)Identificar as lacunas e outros desafios que as localidades têm em relação aos aspectos ligados às mudanças climáticas, às leis ambientais e outras relacionadas, (ii) Ser um instrumento de consulta, planificação e de apoio à liderança local, (iii) Possibilitar e garantir a conservação e a gestão integrada no uso sustentável do capital natural (terra, água e outros recursos naturais), (iv) Servir de fonte de informação sobre as potencialidades socio-ambientais e económicas existentes, como forma de promover parcerias com o sector privado e e o sector público, de forma a diminuir os níveis de vulnerabilidade e de exposição identificados e conhecidos e (v)

Ser a principal fonte de informação sobre a situação relacionada com os efeitos das mudanças climáticas para o processo de elaboração dos planos de mitigação ao nível de localidades.organização comunitária dinâmica, funcional e do uso e aproveitamento sustentável do capital natural conforme a lesgislação ambiental.Destacamos a participação dos chefes das localidades, líderes comunitários, membros dos comites de base, técnicos das secretarias das localidades, chefes das aldeias e outros influentes.Jorge Jamal, lider Comunitário da aldeia de Nangua manifestou a sua satisfação ao participar na elaboração, “este documento vai-nos ajudar não só no conhecimento das fragilidades das leis ambientais, mas também a fortalecer o processo de divulgação dessas leis”.Os participantes desta acção, sugeriram sessões de diálogo entre o Governo e o Sector Privado com objectivo de reduzir a sobre-pesca e o corte e venda ilegal das árvores.

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